sexta-feira, 3 de maio de 2013

Spark Devices democratiza Wi-Fi


Já dizia Diderot: “O homem só será livre quando o último desktop morrer eletrocutado pelo último cabo ethernet” (ou algo parecido). Se emaranhados de fios e imobilidade também lhe causam náusea, o Spark Core é o melhor remédio. Criada pela Spark Devices, essa pequena placa é capaz de conectar qualquer eletrônico a uma rede Wi-Fi.
Essencialmente, o Spark Core combina um processador ARM de baixa frequência (Cortex M3 a 72 MHz) com um chip Wi-Fi SimpleLink CC3000, da Texas Instruments. Essa dupla foi instalada em uma placa com 8 pinos digitais, 8 pinos analógicos e 4 pinos PWM que se comunicam com periféricos SPI, I2C ou UART. Em outras palavras, ela entende todas as linguagens faladas pelos eletrônicos domésticos.
A programação da placa é toda em Wiring, a mesma linguagem utilizada no Arduino (sim, os dois são compatíveis). Como era de se esperar, o Spark Core pode ser programa pela rede Wi-Fi. De qualquer maneira, se você estiver se sentindo nostálgico, ele também pode ser programado por microUSB.
O projeto está no Kickstarter desde ontem e já coletou muito mais do que a meta de doações.

Segurança do Galaxy S4 é aprovada pelo Pentágono


São Paulo - A Samsung anunciou que seu smartphone Galaxy S4 recebeu a aprovação de segurança do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD).
O aparelho é o primeiro da empresa a receber a certificação do governo americano. O aval também cobre o sistema de segurança da Samsung chamado Knox e libera o uso de novos dispositivos pelo Pentágono.
A aprovação faz parte de um anúncio do DoD que abrirá a rede de comunicação do governo americano para tablets e smartphones da Apple e do Google (Android) até fevereiro de 2014.
O acesso a essa rede requer altos padrões de segurança e o Galaxy S4 é o primeiro smartphone com Android a alcançar estas solicitações.
Ontem (2), o Pentágono também reafirmou a aprovação dos dispositivos BlackBerry com sistema BlackBerry 10, como os smartphones Q10 e Z10 e o tablet PlayBook.
Até então, os aparelhos BlackBerry eram os únicos aprovados pelo DoD, mas a Casa Branca sinalizou estar pronta para flexibilizar a escolha de seus funcionários.
Segundo dados da agência Reuters, o governo Americano possui 600 mil smartphones, sendo que 470 mil são dispositivos BlackBerry. O restante se refere a 41 mil dispositivos Apple e 8.700 Androids que estavam envolvidos em programas de teste.
“Esta aprovação habilita outros governos e agências regulatórias como serviços de saúde e finanças a adotarem os smartphones e tablets da Samsung. Este é um marco significativo para a empresa, enquanto trabalhamos para reforçar nossas relações dentro de governos e grandes companhias ”, disse a Samsung em comunicado.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

G Data e Avast são os melhores antivírus, diz ProTeste

A Associação de Consumidores ProTeste divulgou um estudo sobre antivírus realizado nos laboratórios da instituição. Os testes compararam 10 pacotes de Internet Security pagos, vendidos no Brasil, e 3 antivírus gratuitos – AVG, Avast! e Avira –, e os campeões em eficiência em cada caso foram o G Data Internet Security 2013 e o Avast! Free Antivirus.
Entre os pacotes pagos, que contam com antivírus e firewall, entre outros recursos, foram avaliadas a eficiência na detecção e eliminação de vírus e itens maliciosos e também o quão bem eles evitam novas infecções. A ProTeste ainda verificou o quanto os programas afetam o desempenho da máquina depois de instalados, a facilidade para desinstalação e até a interface dos painéis de controle de cada um. “Vencedor entre os Internet Security, o programa da G Data obteve média 63, em 100 pontos possíveis. Para a ProTeste, resultados acima de 55 já indicam produtos que valem a pena investir.
Já para os gratuitos, o melhor dos três foi o Avast, que, em uma escala diferente dos Internet Security, conseguiu 63 pontos em 100, mesma pontuação que o Avira. No entanto, o primeiro é um pouco mais eficiente na hora de prevenir e remover malware da máquina, enquanto o segundo é mais leve. O AVG, terceiro do teste, chegou a 55 pontos.
Na tabela abaixo, você confere como foi o desempenho de cada um dos 10 pacotes de Internet Security. Note que o G Data teve melhor desempenho em “Proteção Ao Vivo” – que é a detecção de vírus “no ato” – e em “Detecção de Malware”, os dois aspectos mais importantes em um antivírus. McAfee e Norton, por sua vez, foram razoáveis na maior parte dos testes, mas decepcionaram na eficiência do firewall – que, em ambos casos, permite a saída de dados. Tanto que fizeram apenas 40 pontos e não foram recomendados pela Associação.
+ escuro: muito bom; + claro: bom; branco: aceitável; - claro: fraco; - escuro: ruim
Para detecção de vírus, a ProTeste simulou o ataque de arquivos maliciosos nas máquinas, que foram introduzidos tanto no HD como baixados da internet. Ao todo, foram usados mais de 12.000 vírus nos testes, e o G Data detectou 95% deles e teve boa eficiência também no caso de pen drives conectados à máquina. O Panda, por sua vez, detectou 75% dos vírus, assim como o Norton, que foi ainda pior na hora de uma infecção por pen drive, “capturando” apenas três de 50 vírus do dispositivo.
Os resultados, claro, são válidos para este ano, já que o desempenho dos pacotes de Internet Security pode variar bastante depois das atualizações anuais. Na avaliação de 2012 da ProTeste, por exemplo, o líder foi o Avira, que atualmente é o terceiro no ranking. Vale ainda mencionar que os testes não incluíram o NOD 32, da ESET, já que, no período em que foram realizados, ainda não havia uma versão 2013 dele disponível.
Se quiser, clique nos links abaixo para baixar um dos dois vencedores pelo Downloads INFO. E lembre-se que, mesmo com um bom antivírus instalado, a melhor forma de proteger o computador ainda é estar sempre atento.
Para efetuar os downloads clique nós link's abaixo:

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Conheça a versão chinesa do Office para Linux

kingsoft icones
A desenvolvedora chinesa Kingsoft disponibilizou através de seu site oficial a segunda versão beta do pacote de aplicativos de escritório para Linux. É óbvio que não se trata do Microsoft Office 2010, mas o visual dos aplicativos Writer, Spreadsheet e Presentation levam a crer que são cópias.
A empresa tem tradição neste ramo. Fundada em 1988, a Kingsoft desenvolve versões chinesas do Office copiando inclusive o estilo de design da caixa do produto. Impressionante dizer que hoje eles possuam versões para Windows, OSX e até variações para Android e iOS.
 Instalando a versão beta e mudando o idioma
O pacote de instalação está disponível neste link. Depois de baixar 151 MB, clique para instalar via Ubuntu Software Center. Inicialmente os aplicativos abrem no idioma chinês. Para mudar para o idioma Inglês, o caminho mais rápido é executar os comandos no terminal:
$ cd /opt/kingsoft/wps-office/office6/2052

$ sudo rm qt.qm wps.qm wpp.qm et.qm

Vale ressaltar que alguns recursos ainda aparecem em chinês.
Writer
writer
A primeira tela abre o site docer.wps.cn, carregado de templates. Este é o comportamento padrão dos três aplicativos. O software de escrita tem os principais recursos do Word. Ou, pelo menos, os mais usados. Ele salva os arquivos com uma extensão proprietária, mas você pode salvar em doc ou pdf, por exemplo. Nada de ODF.
Para ter o corretor ortográfico – também acionado pelo atalho do teclado F7 – fiz uma ginástica. Baixei o pacote de dicionário do hunspell (em uma versão mais antiga), removi alguns caracteres (para deixar só as palavras) e substitui o arquivo:
/home/seu_usuario/.local/share/data/Kingsoft/wps/Kingsoft/office6/CUSTOM.DIC
O Apache OpenOffice e LibreOffice são bem mais sérios neste quesito.
Presentation
presentation
Aqui a semelhança é mais evidente. Encontrei quase todos os itens do concorrente: efeitos de transição, formatos, objetos, anotações e outros. É claro que há um toque especial nos templates.
spreadsheets
Nada de chamar o VB ou uma linguagem parecida para rodar macros. Funções mais complexas de projeções financeiras não estão por lá – ao menos no que pude verificar. Uma curiosidade: as listas, por exemplo dos nomes dos meses, são geradas através de entradas na configuração.


USB-ZIP - Emulando Zip Drive em Pendrive

Como emular um Zip Drive no pendrive. Possibilitando de Instalação via rede,repositório local e PXE.


Cenário

O modo correto para inicializar um computador com um drive externo é configurar o dispositivo de arranque na BIOS como USB-HDD.

A tecnologia USB Hard Drive Disk é basicamente um HD externo e uma interface USB 2.0, que permite atingir velocidades compatíveis com as dos discos internos. Os pendrivers modernos emulam os discos USB-HDD e também funcionam como disco de arranque.

A geometria dos pendrivers é arbitrária (C-H-S). A BIOS de computadores antigos, sem suporte para USB-HDD, pode fazer sua própria interpretação desses parâmetros gerando conflitos e erros, que impedem a inicialização por dispositivos USB-HDD.

Isso não é um problema em computadores modernos que reconhecem e se ajustam aos vários tipos de dispositivos USB de inicialização, como os discos USB-HDD, USB-FDD, USB-Zip e USB-CDROM. Computadores com BIOS novas podem usar uma grande variedade de dispositivos externos e permitem inicializar a partir desses dispositivos sem qualquer restrição relativa à geometria ou com a capacidade da unidade.

A tecnologia dos pendrivers legados é baseada em memória flash (USB-Flash) e eles são minidiscos de estado sólido sem partes mecânicas. Como sua capacidade é limitada (até 2 GB), eles podem funcionar satisfatoriamente como pequenos discos removíveis, mesmo em interfaces lentas como USB 1.1.

Esses pendrivers utilizam sistemas de arquivos legados como FAT16, ou 32, que são amplamente implementados e permitem o intercâmbio dos dados entre diferentes sistemas.

O dispositivo de inicialização é uma escolha feita pelo usuário e configurada no programa SETUP, que faz parte da BIOS. No SETUP, o usuário faz uma série de escolhas relacionadas com o processo de arranque do computador e outros ajustes no hardware. Essas informações são lidas pelo sistema operacional e utilizadas para configurar a máquina.

Computadores antigos (ou com BIOS bugadas, pois a opção USB-HDD não funciona - Award BIOS), não conseguem dar partida com pendrivers. Entretanto, a maioria das BIOS legadas oferece uma opção de arranque para dispositivos USB-Zip. Isso permite emular um Zip Drive em um pen drive e conseguir o arranque. 

Um SETUP moderno, normalmente, tem opções para dispositivos de arranque USB como os da figura 1:

Linux: USB-ZIP - Emulando Zip Drive em Pendrive

Zip Drive

Os usuários mais jovens podem perguntar o que é um Zip Drive.

Em meados de 1994, uma empresa chamada Iomega, lançou uma tecnologia de armazenamento, na forma de um "super-disquete", que tinha alta capacidade (100 e 250 MB) e velocidade muito superior a um disquete tradicional.

Vários fabricantes licenciaram a tecnologia Zip Drive da Iomega e tiveram relativo sucesso de vendas. Essa tecnologia foi rapidamente superada pelo CD-R e CD-RW com velocidade, preço e qualidade muito melhores para uso como mídia em cópias de segurança.

Por volta de 1998, uma falha no projeto dos discos ZIP genéricos levou a Iomega a responder um processo por perdas de dados, movido coletivamente pelos usuários americanos, e a tecnologia desapareceu em torno de 2003. 

Emulação

Se o usuário selecionar a opção USB-Zip no SETUP do computador e configurar a geometria do pendrive de modo idêntico à de um Zip Drive, ele consegue "enganar" a BIOS, que fará arranque no pendrive, "pensando" ser uma unidade de disco Zip.

É possível emular um Zip Drive de 250 MB em modo nativo. Todavia, o Zip Drive emulado no pendrive pode, com segurança, ter até a 1 GB ou 2 GB em alguns casos.

O truque consiste em ajustar o número de cabeças (heads) para 64 e o de setores (sectors) para 32, como era a geometria dos Zip Drivers de 100 e 250 MB. Mas, o pulo do gato aqui, é criar uma única partição na posição primária número 4 (sdx4), configurá-la como bootável e formatá-la como FAT16, como eram formatados os discos do Zip Drive.

O Zip Drive de 100 MB tinha 96 cilindros e o de 250 MB tinha 239. Quando estiver emulando um disco Zip em seu pendrive, limite o número de cilindros em até 1024, para evitar limitações de arranque de BIOS e bootloaders legados. Devido a essa limitação do cilindro 1024 (vai de 0 até 1023), o tamanho máximo de um Zip emulado é 1 GiB.

  1024 C * 64 H * 32 S * 512 B = 1.024 ^ 3 = 1 GiB

Você pode trabalhar fora do padrão com pendrivers maiores que 1 GB, desde que as cabeças e setores sejam definidos em 64 e 32. O número de cilindros pode exceder a 1024, mas o tamanho da unidade não poderá passar de 2 GB, pois FAT16 não saberá lidar com isso!

Eu testei com pendrivers de 1, 2 e 4 GB, e somente o um pendrive de 2 GB "bootou" como USB-Zip em uma ASUS P4S533-X. Mas, 1 GB é suficiente para arrancar o vmlinuz (2,4 MB) e o initrd.gz (6 MB) da instalação HD-MEDIA, e ainda manter a ISO Debian Netinstall (252 MB).

A figura 2 elenca os códigos hexadecimais de tipos de partição e seus tamanhos máximos como eram reconhecidos pelo MS-DOS e Windows 95/98 naquela época.

Tenha paciência em relação à velocidade, pois estamos emulando a tecnologia de formatação do MS-DOS 4.0!

Linux: USB-ZIP - Emulando Zip Drive em Pendrive

Preparação do pendrive

Neste momento, vamos preparar um pendrive para funcionar como se fosse um Zip Drive.

Ele será preparado para instalação de um Debian 7 com imagem Netinstall. Para a preparação, você precisa de um GNU/Linux qualquer que esteja funcionando. Acredito que até com um LiveCD seja possível fazer a preparação.

* Aviso: este tutorial tem passos que se forem seguidos errados, podem destruir o sistema instalado. Cuidado e atenção!

mkdiskimage

O utilitário mkdiskimage, no Debian, faz parte do pacote "syslinux-common", é um script Perl, que tem como função criar uma imagem que simula um disco rígido em branco no padrão DOS. Esse script facilita a criação da emulação de Zip Drive, pois possui opções para isso.

# dpkg -S /usr/bin/mkdiskimage
syslinux-common: /usr/bin/mkdiskimage

# file -i /usr/bin/mkdiskimage
/usr/bin/mkdiskimage: text/x-perl; charset=us-ascii


A sintaxe de mkdiskimage, é:

  mkdiskimage [ -doFMz4 ] [ -i id ] file|device cyl head sect

A imagem pode ser criada em arquivo (file) ou diretamente no dispositivo (device), e terá o tamanho definido pelos parâmetros C-H-S. No tutorial mostro como criar diretamente no pendrive, por ser mais fácil. Se quiser criar em arquivo, use um dispositivo /dev/loopx para montar e depois copie com o comando dd para o dispositivo (* Isso não foi testado!).

Parâmetros opcionais são de mkdiskimage:
  • -4 :: Usa a quarta entrada da tabela de partições. Padrão para criar discos do tipo Zip Drive. Exemplo:/dev/sdx4.
  • -z :: Força a geometria de um Zip Drive. Significa "heads=64" e "sect=32".
  • -i ID :: Define um identificador de tipo de partição na tabela da MBR.
  • -d :: Adiciona um cabeçalho DOSEMU.
  • -M :: O argumento para cilindros, dado em MB.
  • -F :: Define a formatação em FAT32. Para Zip Driver, o padrão parece ser automaticamente definido como FAT16. Não altere isso!

Exemplo para um pen drive Kingston de 1 GB ou 981 MiB:

# mkdiskimage -4 /dev/sdb 900 64 32

# fdisk -l /dev/sdb
Disk /dev/sdb: 1007 MB, 1007681536 bytes
64 heads, 32 sectors/track, 961 cylinders, total 1968128 sectors
Units = setores of 1 * 512 = 512 bytes
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes
I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes
Disk identifier: 0x63047827

Dispositivo Boot      Start       End      Blocks   Id  System
/dev/sdb4    *         32     1843199      921584    6  FAT16


Observe que, automaticamente, foi criada uma partição em /dev/sdb4 que ocupou todo o espaço do dispositivo baseado no layout C-H-S de 960/64/32, especificado pelo usuário. O código hexadecimal do tipo de dispositivo é 0x06 - FAT16 padrão MS-DOS 4.0 (conforme figura 2).

* Dica: se quiser, pode deixar o argumento de número de cilindros para ser preenchido automaticamente. Basta informar o valor como zero (0) e o sistema usará todo o espaço do pendrive. Em um pendrive de 2 GB, isso funcionou muito bem!

# mkdiskimage -4 /dev/sdx 0 64 32

SYSLINUX

A técnica consiste em instalar um bootloader chamado SYSLINUX, baseado em sistemas de arquivos DOS (FAT16 ou FAT32). Esse sistema facilita bastante a instalação de uma distribuição GNU/Linux e está presente nas mídias de instalação de muitas distribuições.

A instalação de SYSLINUX coloca um código de arranque na MBR e um arquivo chamado "ldlinux.sys" na raiz do dispositivo. Isso permite dar sequência ao processo de arranque.

O arquivo "syslinux.cfg" indicará um kernel (vmlinuz) e um "initrd.gz", igual ao modo que LILO ou GRUBfazem. Observe que os nomes de arquivos aqui são do tipo DOS (8.3) e são case insensitive, pois estamos em FAT16 (lembre-se disso!).

* Atenção: se durante o processo de boot o usuário teclar Shift ou Alt, um prompt no estilo LILO - boot: será apresentado. Isso permite passagem de parâmetros para o kernel sem editar "syslinux.cfg". Mas, esses argumentos podem ser inseridos no arquivo, de modo permanente do mesmo modo que opções "append" do LILO.

A preparação de um disco com SYSLINUX é tão fácil quanto parece, basta preparar um disco com formatação do tipo DOS (FAT16 ou FAT32) e executar a instalação de SYSLINUX.

A sintaxe variará um pouco, dependendo do sistema hospedeiro (DOS, XP ou GNU/Linux), então, consulte o manual para os detalhes. No Debian, o pacote se chama "syslinux". Antes de instalar SYSLINUX é preciso montar o dispositivo ou a imagem em arquivo.

* Atenção: observe como seu pendrive é identificado no sistema. Se errar o nome do dispositivo neste ponto, pode destruir uma instalação!

# mount -t vfat -o rw /dev/sdx4 /mnt/pen
# syslinux --install /dev/sdx4
# ls -l /mnt/pen #Confirme a presença do arquivo ldlinux.sys


HD-MEDIA

O Debian disponibiliza uma imagem de instalação para uso em pendrives, netbooks e partições de recuperação (Rescue).

Como neste artigo estamos utilizando uma versão testing, o endereço e o nome da imagem pode mudar. Procure no Google por "Debian HD-MEDIA", para obter um endereço atualizado.
Para uma instalação modo texto, pegue os arquivos "initrd.gz" e "vmlinuz". Para uma instalação modo gráfico, pegue esses mesmos arquivos na pasta "gtk". Obviamente, maiores e mais pesados. Copie para o dispositivo em /mnt/pen.

O arquivo "initrd.gz" pode ser descompactado e copiado como initrd. Neste caso, basta mudar o nome quando necessário. Eu mantenho como "initrd.gz" para evitar dúvidas!

Netinstall

As imagens Netinstall do Debian permitem instalação de um sistema básico (ideal para servidores sem interface gráfica) a partir de pequenas imagens (até 252 MB). A instalação é basicamente via rede e é necessário acesso à Internet ou um repositório local.

A imagem Netinstall pode ser obtida em:
Para arquitetura X86_32, pode ser obtida aqui:
Copie para o /mnt/pen como "wheezy.iso", pois estamos em FAT16.

syslinux.cfg

Prepare o arquivo "syslinux.cfg" do seguinte modo com seu editor de textos preferido:

#======================
default Netinstall
timeout 200
prompt 1
LABEL Netisntall
KERNEL vmlinuz
APPEND initrd=initrd.gz
#======================


Seu diretório deve ter os seguintes arquivos:

# ls -lh
total 261M
-rwxr-xr-x 1 root root 6,0M Abr 17 11:24 initrd.gz
-r-xr-xr-x 1 root root  32K Abr 17 11:23 ldlinux.sys
-rwxr-xr-x 1 root root  217 Abr 17 12:22 syslinux.cfg
-rwxr-xr-x 1 root root 2,4M Abr 17 11:24 vmlinuz
-rwxr-xr-x 1 root root 252M Abr 17 11:24 wheeze.iso


Desmonte o pendrive e configure a BIOS para o dispositivo de inicialização do tipo USB-Zip e teste. Aguarde a continuação deste artigo para automatizar a instalação do Debian Wheezy


3 tipos comuns de empreendedores


São Paulo – O sucesso de uma pequena empresa depende de vários fatores. A economia, o setor e a atitude do empreendedor influenciam o caminho que o negócio vai tomar. Há, no entanto, algumas características especiais que falam mais alto, especialmente no começo do projeto.
Para Thiago de Carvalho, coordenador do centro de empreendedorismo do Insper, os bons empreendedores são humildes o suficiente para reconhecer que não podem fazer tudo sozinhos. “A dificuldade é saber o que você não tem, aceitar isso e buscar quem possa complementar”, explica.
Pensando assim, Carvalho destacou três características comuns a empreendedores de sucesso e que costumam aparecer como predominantes em certos casos. Vale lembrar que o conjunto dessas características deve ser encontrado na equipe, caso o empresário não reúna todas.
1. O técnico
Muita gente diz que abrir um negócio na área que você domina aumenta as chances de sucesso. Alguns empreendedores dominam tanto suas habilidades técnicas que fazem o negócio virar realidade rapidamente. “O Bill Gates é um exemplo. Ele começou com a parte técnica e tinha muita experiência de programação”, diz.
Quem tem essa característica como mais forte precisa encontrar alguém que possa compensar na parte de gestão do negócio.
2. O gestor
O perfil gestor é aquele capaz de controlar uma empresa nova ou já em andamento. Este é o empreendedor preocupado com a gestão de pessoas, o bem estar dos envolvidos no negócio e, claro, as finanças.
Neste caso, nem sempre o empresário tem uma ideia genial, mas é capaz de executá-la muito bem. Para compensar, é bom encontrar um sócio que entenda a parte técnica.
3. O visionário
O terceiro tipo seria o do empreendedor quase nato, aquele que enxerga oportunidade em todos os lugares. “Ele tem uma busca por direcionamento dele mesmo, para ir atrás das coisas. Tem motivação”, diz Carvalho.
Esse empreendedor sabe identificar espaços e oportunidades no mercado e pensar em soluções. Para ele, é importante juntar um sócio de gestão e um técnico para fazer o negócio decolar.

7 dicas para mostrar seu valor numa entrevista


São Paulo - A felicidade ao receber uma ligação marcando a entrevista de emprego geralmente é logo suprimida pela ansiedade. Afinal são poucos minutos para demonstrar o seu valor, fisgar o recrutador e conquistar a oportunidade profissional.
Pensando nisso, EXAME.com consultou quatro especialistas para saber o que é fundamental na preparação e também durante a conversa com o entrevistador para aumentar as chances de ser escolhido por ele. Confira 7 dicas essenciais para “mandar bem” na entrevista de emprego:
1 - Preparação começa com o currículo: Para se sair bem em uma entrevista, a preparação, de acordo com os especialistas começa ao escrever o currículo. É que o documento é o fio condutor dos principais pontos que serão abordados na conversa com o recrutador.
“A primeira providência é estruturar o currículo. Ao escrevê-lo reflita sobre tudo o que aconteceu na sua trajetória quais foram os significados para a sua vida profissional”, diz Axel Werner, da Kienbaum.
Atente às entregas feitas em cada um dos lugares pelos quais passou. “O currículo deve falar dos resultados que o profissional obteve não só dos conhecimentos e atividades exercidas”, diz César Kaghofer, representante da Dale Carnegie.
2 - Divida a carreira em etapas para estruturar a conversa com o recrutador: De acordo com Werner, é importante dividir a sua carreira em etapas. “Estruture a parte da carreira onde teve aprendizado, em seguida veja onde começa a etapa de utilização das ferramentas aprendidas, que é seguida pela fase de desenvolvimento das ferramentas de liderança e por fim pela etapa de aplicação das habilidades de liderança”, recomenda.
Reflita sobre as suas atividades exercidas. Em cada uma das fases da sua carreira, esteja pronto para relacionar com os eventos transcorridos.
3 - Pesquise informações sobre a empresa e o cargo: “De uma forma geral, os executivos não se preparam para as entrevistas de emprego”, diz a coach Mariella Gallo. Saber o que se espera do profissional que ocupe aquela posição é essencial para ter “ ponta da língua” a razão pela qual você pode ser a pessoa certa para o cargo. Nesse ponto vale desde conversar com pessoas que já trabalhem na empresa, como até visitar o local e se apresentar como candidato, segundo Kaghofer.
A especialista em gestão de recursos humanos, Claudia Bitencourt, lembra que tudo isso é importante para você saber responder porque quer mesmo trabalhar lá. “Quanto mais informação o profissional puder ter melhor porque é um processo de escolha mútua”, diz.
4 - Foco em resolver o “problema” do recrutado:  É claro que o seu objetivo é conquistar a oportunidade profissional, mas demonstre, durante a conversa, estar atento às necessidades da empresa. “O foco da conversa deve ser em resolver o problema do empregador. O que a empresa está precisando?”, recomenda o representante da Dale Carnegie.
Por isso que as informações colhidas antes da entrevista são tão importantes. São elas que darão o embasamento necessário para você mostrar que o seu perfil é indicado.
5 - Prove competências a partir de ações e resultados: Ao fazer a breve apresentação da sua carreira, geralmente algo que acontece logo no início da conversa com o recrutador, enriqueça as informações do currículo falando sobre as ações e resultados.
“É interessante listar projetos importantes que ele realizou dando exemplos, mostrando números, atos e ações”, diz Mariella. Seja específico sobre o grau de responsabilidade em cada uma das funções, diga quantas pessoas eram lideradas por você, por exemplo. Indique a quem você se reportava. Não deixe estes detalhes escaparem.
6 - Fale sobre o seu desenvolvimento profissiona: Além dos valores que você gerou nas empresas em que trabalhou, lembre-se também de abordar o aprendizado para o desenvolvimento profissional.
Mesmo fora da fase de aprendizado, propriamente dita (faculdade, estágio, pós-graduação), o desenvolvimento deve ser mantido. “É trazer uma nova perspectiva e mostrar que a sua carreira é pautada em desafios”, lembra Werner.
Promoções, novos projetos e equipes ensinaram o quê? Quais as novidades em cada etapa da carreira merecem destaque, na sua opinião? Claudia lembra que o autoconhecimento é a regra de ouro. “Uma pessoa que não se conheça não tem ideia clara do potencial das suas realizações”, diz.
7 - Atente à comunicação, treine antes se for preciso: Sem esta competência, você não conseguirá fazer absolutamente nada do que os especialistas recomendam nos itens anteriores. “As pessoas falham muito na comunicação”, diz Kaghofer. Não se esqueça de que a prática é a mãe da excelência. Treine, pratique, desenvolva esta habilidade.


Governo pode desonerar data centers


Brasília - O governo está estudando políticas para atrair a instalação de centrais de armazenamento de dados (data centers) para o Brasil e analisa, inclusive, a possibilidade de conceder benefícios fiscais, disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
"Estamos discutindo quais seriam as medidas, como, por exemplo, algum benefício fiscal e eventualmente se será preciso mudar a legislação de armazenamento de dados", disse Bernardo a jornalistas, após participar de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.
Segundo o ministro, o principal objetivo seria fazer com que empresas brasileiras, que hoje tem seus data centers fora do país, trouxessem essas instalações para o Brasil.
O ministro informou ainda que a Infraero fechou acordo com as operadoras de telefonia móvel para a instalação de antenas de terceira e quarta geração (3G e 4G) nos aeroportos controlados pela estatal, para reforçar a cobertura dos serviços nos terminais.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

7 lições de carreira difíceis de aprender


Ao longo da carreira, as pessoas aprendem lições importantes para o seu desenvolvimento e ascensão profissional. É um conhecimento que começa a ser adquirido apenas a partir da prática e da experiência porque, entre a formação adquirida nas salas de aula das universidades e as exigências do mercado de trabalho há muitas lacunas, segundo especialistas.
Mas este aprendizado nem sempre transcorre em mares dos mais calmos. Na maior parte das vezes vem acompanhado de erros e fracassos que obrigam os profissionais a apostarem em mudanças de atitude necessárias para o ajuste da rota de sucesso.
Pensando nisso, EXAME.com consultou dois coaches para saber quais as lições de carreira mais difíceis de aprender na opinião deles. Com base na experiência com seus clientes, confira o que eles disseram:
1 Colaboração é a base do sucesso
Em tempos de competitividade em alta, a atitude colaborativa pode ser deixada de lado na busca afoita pelo sucesso profissional. Mas, engana-se quem pensa que só assim conseguirá se destacar entre seus pares.
“O ponto bom de trabalhar em uma empresa é que você vai aprender a colaborar com as outras pessoas e a colaboração é a base do sucesso de uma empresa”, diz a coach Marie-Josette Brauer. Quanto antes você descobrir isso, melhor.
2 Motivação surge a partir do comprometimento com a carreira e os objetivos
A temida “síndrome da segunda-feira” - que leva muita gente a se arrastar para o escritório - é um sinal claro da infelicidade no trabalho. “As pessoas dizem que se levantam para trabalhar porque precisam do salário, ou porque não podem ficar em casa”, diz Marie-Josette.
Ou seja, a motivação para encarar o expediente está ancorada apenas em fatores como o dinheiro, ou a ideia de que não é certo ficar sem trabalhar. “Mas é o comprometimento com a carreira e com os seus objetivos é que é necessário para se motivar e se desenvolver”, ressalta Marie-Josette.
3 Utilizar bem os feedbacks ajuda a gerenciar melhor a carreira
É certo que nem todos os chefes sabem dar feedbacks, mas é igualmente certo que muitos profissionais não sabem recebê-los, quando são negativos. “As pessoas ficam com raiva, e acabam entrando em uma luta emocional”, diz Marie-Josette.
Ela recomenda que as pessoas tirem a carga emocional que vem ao receber uma crítica e fiquem com a parte objetiva. “O chefe pode ter soltado os cachorros, mas em vez de só ficar bravo, tente pegar os pontos levantados. Se ele escolheu aqueles pontos é que porque tem algum problema com eles”, diz Marie-Josette.
4 Capacidade de síntese é essencial para manter o foco
Qual o seu objetivo no emprego atual? Melhorar o currículo, aprender novas técnicas e competências, crescer profissionalmente? Identificar os objetivos principais é fundamental para relevar obstáculos e não ficar perdido em detalhes, na opinião de Marie-Josette. É essa atitude, que ela nomeia como capacidade de síntese, que vai ajudá-lo a manter o foco.
Ganhar pouco, aguentar horários impossíveis, engolir sapos podem ser mais suportáveis quando você tem claro que seu objetivo é, por exemplo, ficar dois anos na empresa, melhorar o seu currículo e ficar mais perto da oportunidade profissional dos seus sonhos, de acordo com a especialista.
5 Apropriação de saberes é fundamental na construção do conhecimento
“A possibilidade de pensar a partir de vários pontos de vista é um desenvolvimento extremamente importante para gerenciar a carreira”, diz Marie-Josette. No lugar de uma postura arrogante em que o seu conhecimento vale mais do que o dos outros, aposte na apropriação dos saberes como aliada na construção do seu conhecimento.
“Cada um sempre sabe uma coisa, o segredo é refazer o percurso intelectual dessas pessoas para descobrir a razão por que aquela pessoa tem aquela opinião”, diz a especialista. Automatizar isso vai permitir uma abordagem das situações de vários ângulos diferentes.
6 Autocrítica é necessária na hora de tomar decisões de carreira
“A autocrítica é a possibilidade de se enxergar objetivamente”, explica Marie-Josette. É conseguir pensar onde você está, aonde você quer chegar, quais as suas limitações e o que deverá ser desenvolvido no caminho.
Pode até parecer simples, mas muitas pessoas não se avaliam e, portanto, não têm estas respostas. “Antes de tomar uma decisão é preciso fazer uma avaliação do máximo de informações possível”, lembra Marie-Josette.
7 Toda mudança pressupõe etapas
Para o coach Mike Martins, diretor executivo Sociedade Latino Americana de Coaching, a lição de carreira mais difícil de aprender é entender as etapas pelas quais as pessoas passam quando estão mudando. “Na primeira sessão com meus clientes costumo perguntar se eles conhecem as fases e, geralmente, não sabem”, diz Martins.
As etapas, diz ele, são derivadas das pesquisas da psiquiatra suíça Elizabeth Kluber-Ross que apresentou o estudo, na área de tanatologia (estudo da morte), das fases da morte e do luto: negação, revolta, negociação, reflexão e aceitação. “O que começou na ciência foi levado para o mundo corporativo e foram estabelecidas outras fases que envolvem uma mudança profissional”, explica.
A primeira fase é a mudança em si, em seguida, há a imobilização. “A pessoa fica imobilizada porque foi exposta a novo ambiente e não tem evidências e fatos para saber como agir”, diz Mike. A terceira é a recusa da mudança, que é seguida pela revolta.
Depois de ficar agressiva, a pessoa entra na fase de questionamento e passa para a etapa da depressão. Só recuperada desta fase, ela passa a testar a mudança. Conformidade e aceitação são as etapas seguintes e o resultado final é a resiliência.
Conhecer as fases é, de acordo com Mike, muito importante para não ficar preso em nenhuma delas. “Profissionais mais qualificados já conseguem saltar direto para a etapa de testar a mudança”, diz Martins.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dicas para ser mais influente no trabalho


Astúcia social, ou seja, saber o jeito certo de lidar com diferentes perfis de pessoas, desenvolvimento da rede de contatos, sinceridade e poder influência são os quatro pontos fundamentais que balizam as habilidades políticas de um profissional.
Tratados no livro “Political Skills at Work” – (“Habilidades Políticas no Trabalho” na tradução livre, Ed. Nicholas Brealey), dos autores Gerald R. Ferris, Sherry L. Davidson e Pamela Perrewe, estes pontos fazem parte do que João Furlan, diretor executivo da Enora Leaders, prefere chamar de inteligência organizacional.
“Desenvolver a inteligência organizacional é muito importante, principalmente para quem está no começo da trajetória profissional porque pode determinar a velocidade com a pessoa vai crescer na carreira”, explica.
Aumentar a rede de contatos, mapear perfis para saber o melhor de jeito de se adequar ao estilo das pessoas, e tentar ser o mais sincero e transparente possível na comunicação são atitudes que muitos profissionais já praticam ou colocaram na lista de metas a serem alcançadas até o fim do ano.
Mas em relação a garantir mais poder influência no escritório, muita gente ainda tem muitas dúvidas. O que fazer para conseguir influenciar pessoas? É o que Exame.com perguntou a dois especialistas. Furlan baseou as seis primeiras dicas no que propõe o professor Alan Cohen no livro "Influência sem Autoridade" (editora Évora). Confira:
1 - Assuma que todos são potenciais aliados - Evite se fechar na sua “panelinha” dentro da empresa. Você pode ter mais afinidade com determinados colegas de trabalho, mas nem por isso deve deixar de lado as outras pessoas que trabalham com você.
“Há muitas panelas nas empresas, é natural do ser humano, mas as pessoas têm que perceber que não podem se fechar”, diz Furlan. Para aumentar seu poder de influência, extravase o limite dos grupinhos do escritório, esteja aberto para conversar com todas as pessoas pois elas podem ser boas aliadas.
2 - Deixe claros seus objetivos e prioridades - “Como é possível influenciar alguém para lhe ajudar se essa pessoa não sabe ao menos quais são os seus objetivos”, pergunta Furlan. Certifique-se de que quem pode agir em seu favor sabe quais são os seus planos e metas. Seja objetivo na hora de comunicá-los, para não restar dúvida.
3 - Faça um diagnóstico do “mundo” das outras pessoas - “É também investigar as características de personalidade, se é uma pessoa mais analítica ou mais expressiva, por exemplo”, diz Furlan. Faça perguntas, se interesse também por outros aspectos, como hobbies, metas, objetivos, preferências.
4 - Identifique moedas de troca para você e para os outros - Depois de investir tempo para descobrir mais sobre as pessoas e suas prioridades, você será capaz de saber exatamente o que é importante para um e o que é para outro. Dessa forma você poderá identificar as chamadas de moedas de troca para você e para os outros. O que está ao seu alcance de fazer e que é interessante para um colega de trabalho? O que ele pode fazer por você?
5 - Mantenha os relacionamentos e aposte no networking - Procure manter alianças, amizades e relacionamentos profissionais. Faça um esforço para não perder contato com quem você for conhecendo ao longo da carreira.
Por mais próximo que você tenha sido de alguém, passados vários anos sem contato, o laço se perde. “Não dá para pensar que uma pessoa com quem estudo há 30 anos e nunca mais falou vai estar disposta a lhe ajudar”, lembra Furlan.
Na opinião da coach Silvana Mello, da consultoria LHHDBM que acaba sendo consequência para quem está sempre atualizado . “É uma forma positiva de influenciar pessoas”, diz. Ao perceber que pode ajudar alguém a partir da transmissão do seu conhecimento ou experiência , não se acanhe, diga que está disposto a ensinar.
6 - Comprometimento - A dedicação à empresa pode ajudá-lo também. “Comprometimento é uma forma de influenciar pessoas”, diz Silvana. Uma atuação focada vai fazer com que as pessoas o respeitem mais e com isso, você se torna mais influente.
7 - Contribua com as outras áreas da empresa - Amplie a sua atuação e busque espaço para contribuir com outras áreas e departamentos da empresa. “Dê ideias e opiniões”, sugere Silvana. Vale destacar que o primeiro passo é se aproximar das pessoas para conquistar a confiança necessária e poder efetivamente ajudar no que for possível.


Estilo Google de gestão veio para ficar, diz David Ulrich


O mundo corporativo vive um momento de transição na forma de administração da força de trabalho. O estilo moderninho de gestão de pessoas, praticado primeiramente pelas empresas de tecnologia, como o Google, não é apenas uma moda. Para David Ulrich, professor de Gestão na Ross School of Busines, da Universidade de Michigan, essa transição não tem volta.
A base de todo esse movimento estaria na incorporação definitiva da tecnologia na mão-de-obra e na rotina de trabalho. “A tecnologia e a mobilidade estão no centro das adaptações que as empresas precisam fazer para se adequar ao mercado de trabalho”, afirma o professor, considerado a maior autoridade em gestão-de-pessoas do mundo.
Em visita a São Paulo para o Fórum HSM - Gestão e Liderança, o especialista mencionou uma realidade bastante comum aos habitantes de grandes metrópoles. “Há seis anos venho aqui e enfrento grandes congestionamentos. Penso no quanto de produtividade perde-se aqui enquanto essas pessoas poderiam estar trabalhando em suas casas”, afirma. “A tecnologia mudou também a localidade do trabalho.”
Outro ponto fundamental está no balanço entre vida pessoal e profissional – e quem vem liderando esse movimento é o público mais jovem, ou a polêmica Geração Y. “O trabalho não dá sentido à vida dos jovens, é apenas mais uma das faces deles. Os mais jovens pensam e vivem diferente”, afirma.
Variedade - Embora o apelo desses elementos seja universal, Ulrich faz questão de lembrar que “nenhuma ferramenta funciona em todos os lugares”.
Da mesma forma, as políticas de recursos humanos tendem a ser cada vez menos generalistas. “Os times de melhores performances apresentam uma grande diversidade de práticas”, diz.
No entanto, os valores e a cultura da empresa devem permear toda a equipe - e devem sim ser critérios eliminatórios na escolha dos candidatos, mesmo em momentos de escassez de talentos. “É possível ensinar processos e técnicas, mas valores e cultura devem vir com a pessoa”, afirma.
No mesmo sentido, Ulrich entende que as habilidades de liderança devem vir com os profissionais. “Todo líder pode conduzir qualquer companhia, desde que aprenda um mínimo de habilidades técnicas”, afirma.

Redes sociais atrapalham ou melhoram a produtividade?



Redes sociais são vilãs ou mocinhas quando o assunto é produtividade? Para muitas empresas elas atrapalham o rendimento dos funcionários. Mas, uma recente pesquisa realizada por Joe Nandhakumar, professor de sistemas da informação na Warwick Business School, no Reino Unido, contraria o que dizem muitos chefes na hora de banir o acesso no escritório a Facebook,Twitter, LinkedIn e outras ferramentas, como o Skype.
É que, de acordo com ele, o uso das redes sociais acelera o cumprimento de metas e o tempo de resposta de funcionários a clientes. Isso porque, essas ferramentas tornam possível que profissionais trabalhem e colaborem com seus colegas mesmo quando estão fora do escritório. É o que ele chama de teoria do co-presença virtual.
Ou seja, em tempos de home office e jornadas flexíveis, as redes sociais podem ser os meios de comunicação certos para unir funcionários. “As redes ajudam os profissionais a realizarem muito mais”, defendeu o autor do estudo, em comunicado divulgado à imprensa. A pesquisa completa ainda será publicada pelo Information Systems Journal.
Jovens conectados
Levantamento realizado pela Page Talent no fim do ano passado com 200 estagiários e trainees, revelou que quase metade deles (46%) acessa redes sociais durante o horário de trabalho e 42% afirmaram  ficar por volta de uma hora conectados.
A pesquisa de Nandhakumar pode até fazer com que muitos desses jovens que não resistem à tentação de checar o feed do Facebook de 10 em 10 minutos se sintam melhor. Mas, cuidado! Perder 20 minutos bisbilhotando a página de um colega e vendo as fotos de suas férias não vai torná-lo mais produtivo.
O que está em questão é uso que você faz da ferramenta. Se é apenas para assuntos pessoais e bate papo entre amigos,a pesquisa não diz respeito a você, e, muito provavelmente, as redes sociais contribuem para a perda de tempo no trabalho.
O verdadeiro carrasco
Mas, o grande carrasco da produtividade parece mesmo ser o bate-papo, só que presencial, segundo outra pesquisa, feita pelo site Salary.com. Conversar com colegas de trabalho é o principal motivo de perda de tempo durante o expediente, para 43% dos entrevistados.Estudo, feito pela consultoria Track Via, também coloca as conversinhas no escritório no topo do ranking da perda de tempo durante a jornada de trabalho. Para 14% dos entrevistados o bate papo com os colegas é o principal causador dos atrasos no cumprimento de tarefas. As redes sociais foram citadas por 9%, e acabaram ficando atrás também de problemas técnicos nos computadores e reuniões.